


CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL JOAQUIM SANTOS

VISITA DE CAMPO
CASA DA INFÂNCIA (Espaço de Educação Infantil localizado no Itaigara)
Um olhar sobre a Casa...uma escuta profunda de si Jane Machado1
“Além do horizonte...
Avisto uma CASA...
Amplio meu olhar...
Determino o foco...
Olhar atento..Escuta profunda...
instigante...
que Casa é essa?
Um lugar para viver...
Experimentar...
Conviver...
Amar...
Aprender...
Ensinar...
Uma Casa
Da Infância
Pela Infância
Para a Infância...
Para as infâncias...”
" Estou escutando a sereia..."
Uma experiência profunda...
Estar na Casa da Infância, dessa vez com o grupo do CMEI Joaquim Santos, foi um rico e profundo momento para mergulhar na pedagogia da escuta...escuta de nós mesmos, de nosso contexto, de nossos sonhos e ideias...escuta que indaga, inquieta, provoca, reflete, reformula e ressignifica ações do cotidiano: como criar uma atmosfera de parceria e corresponsabilidade com as famílias no nosso CMEI? Ouvir os pais da Casa relatando suas experiências como atores protagonistas no processo de aprendizagem e desenvolvimento dos seus filhos neste espaço foi, do meu ponto de vista, uma das mais ricas experiências vividas por nós nessa tarde! Trocar experiências entre realidades diferentes nos aproxima e nos faz evoluir no respeito à diversidade e no convívio com o diferente de forma harmoniosa. Este caminho possível de se conseguir estava implícito na relação família/escola da Casa e nos mobiliza a ir além no nosso espaço, a escutar mais e reconhecer a família como uma das protagonistas do trabalho educativo. Educador, criança e família são os três protagonistas. Juntos podemos muito mais!
Creio também que a escuta de diferentes vozes - Marília, Dani, Tarsila, Leti, Mabel, bebês, demais educadores e crianças, espaços educativos da Casa - promoveu profundos olhares e rebuliços nas educadoras. Adriana Souza sintetizou que a Casa “ é um espaço de liberdade para viver” e Adriana Borges se inquieta com os desafios da realidade do CMEI para ter esta atuação integrada de respeito e crença no potencial das criança. Desafios que são oportunidades de crescimento e de construção de uma prática educativa consistente e consonante com as diretrizes nacionais. Desafios que precisam ser enfrentados para que encontremos uma aproximação maior entre o que defendemos e o que fazemos.
O que existe de mais precioso é o nosso olhar...como olhar? O que enxergamos? Depende do ponto de vista, das lentes que escolhemos ter...olhar o mundo com OLHOS DE CRIANÇA nos dá esperança de que é possível construir uma mundo mais justo e igualitário para todos nós. E, por fim, fazer um lanche preparado pelas crianças para nós foi a simbologia dessa escuta, respeito e infinitas possibilidades de expressão em busca desse MUNDO...
1Coordenadora Pedagógica da Rede Municipal de Salvador e orientadora de Estudos do PNAIC – Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade certa.






